PATRIMÔNIO DE MINAS

Olho nos queijos: iguaria será homenageada em 2 eventos nesta semana em BH

De quinta a domingo (12 a 15/06), a cidade recebe dois eventos com programações especiais para homenagear o tão amado produto

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É difícil encontrar um turista que venha à Minas Gerais e não fique encantado com os queijos do estado. Mais difícil ainda é achar um mineiro que não seja apaixonado pelo queijo, esse alimento que, para muitos, é tão essencial quanto o arroz com feijão. Belo Horizonte, capital do estado do queijo, vai receber a partir desta quinta-feira (12/6) eventos que buscam homenagear e atrair os olhares do público para os queijos nascidos em terras mineiras.

Para quem faz jus ao estereótipo do mineiro apaixonado pelos queijos, aí vai uma boa notícia: de quinta a domingo (12 a 15/06), a cidade recebe dois eventos com programações especiais para homenagear o tão amado produto. E quem disse que não dá para melhorar? Os dois terão entrada gratuita.

Festa Made in Minas Gerais

O Made in Minas Gerais vai para sua 5ª edição
O Made in Minas Gerais chega à sua 5ª edição Nereu Jr/Divulgação

A 5ª edição da festa Made in Minas Gerais, que foi idealizada para valorizar produtos de origem mineira, vai homenagear a “Rota dos Queijos de Minas”, que engloba produtores de queijo das regiões da Canastra, Mantiqueira de Minas, Diamantina, Araxá e Entre Serras da Piedade ao Caraça.

A “Rota dos Queijos de Minas”, assim como o festival Made in Minas Gerais, é um projeto idealizado pelo curador gastronômico e apaixonado por queijos Jordane Macedo. “Já tinha trabalhado em outros eventos gastronômicos em espaços abertos, mas via que em BH tínhamos festas dedicadas a outros países, mas não via uma voltada somente a Minas Gerais. Assim, pensei em criar a Made in Minas Gerais”, comenta.

O nome do evento também conversa com as raízes mineiras de Jordane, que nasceu no município de Pimenta, na Região Centro-Oeste do estado. “Via o escrito ‘made in Brazil’ nas sacas de café na infância e, ao pensar em um nome para a festa, me lembrei dessa imagem”, destaca.

Neste ano, o festival vai contar com produtores, chefs e cozinheiros de diversas regiões do estado. Eles, inclusive, serão posicionados na Praça da Savassi de acordo com as regiões que representam.

Múltiplas Minas Gerais

Jordane Macedo, curados gastronômico e idealizador do Made in Minas Gerais
Jordane Macedo, curados gastronômico e idealizador do Made in Minas Gerais Sylvie Moyen/ Divulgação

O Bar do Zezé, com Vitor Martins, e o Capitão Leitão, com Cristóvão Laruça, vão representar BH no centro da praça. Ao Norte, o Bar do Thom vai representar Montes Claros.

O restaurante belo-horizontino Dona Lucinha, com a chef Marcia Nunes, representando o Serro, vai se situar a Leste, junto com o Nosso Marmitex, de Rio Piracicaba. A Oeste, estarão o Porto Capetinga Bar, de Santo Hilário, e o Ocê Tá Bão, do município de Medeiros.

Ao Sul, estarão os restaurantes O Provençal, de Tiradentes, e Catorze Cozinha, de Itanhandu. O valor de todos os pratos varia entre R$ 22 e R$ 50.

Super queijos

Outra novidade desta edição do Made in Minas Gerais será a presença do Concurso “Super Queijos”. Esse movimento vai trazer para o evento o queijo Soberano Mantiqueira, de 130kg, com 13 meses de cura, da Queijaria Dom Carmelo, de Itamonte, na Serra da Mantiqueira de Minas; o Canastra Imperial, de 36kg, com 12 meses de cura, do Queijo do Ivair, de São Roque de Minas, na Serra da Canastra; o Caprino da Mantiqueira, 50 quilos, 4 meses de cura, da Queijaria Di Capre, de Itanhandu, na Mantiqueira de Minas; e o Ouro do Alto São Francisco, 60 quilos, 6 meses de cura, da Queijaria Fazenda Buritis, de Lagoa da Prata, no Alto São Francisco.

Jordane explica também que sua "devoção" aos queijos não é de hoje. Ele já fez, inclusive, uma viagem a vários cantos do mundo acompanhado do queijo canastra de Ivair Oliveira, produtor de São Roque de Minas. Nessa aventura, o curador gastronômico conseguiu fazer com que o queijo chegasse ao Papa Francisco, que lhe retribuiu com uma carta enviada à sua casa em BH, que agradecia pelo presente e mandava bênçãos para todo o povo mineiro.

 

Serviço

Domingo (15/06), das 11h às 19h
Praça da Savassi (cruzamento entre as avenidas Getúlio Vargas e Cristóvão Colombo)
Entrada gratuita mediante retirada de ingressos pelo Sympla


Festival do Queijo Artesanal de Minas

O queijo cabacinha é a grande novidade da edição de 2025 do Festival do Queijo Artesanal de MInas
O queijo cabacinha é a grande novidade da edição de 2025 do Festival do Queijo Artesanal de MInas FQAM/Divulgação

Ao longo de três dias, a 7ª edição do Festival do Queijo Artesanal de Minas vai proporcionar uma verdadeira imersão no mundo dos queijos. Além de palestras e oficinas, o evento vai contar, claro, com muitos produtores que vão expor seus queijos de regiões distintas de Minas Gerais.

A proposta é, justamente, que cada região apresente as peculiaridades de sabores, aromas e métodos de produção de seus queijos. “Desde a primeira edição, o objetivo é divulgar e promover queijos mineiros e as nossas regiões produtoras. Queremos mostrar que temos vários tipos de queijos artesanais, que são muito diferentes”, destaca Ricardo Boscaro, analista de agronegócios do Sebrae Minas.

Ricardo explica, ainda, que, nas três primeiras edições do evento, apenas o Queijo Minas Artesanal era exposto, já que tinha regulamentação.

Patrimônio da humanidade

Vale destacar que esse modo de produção do Queijo Minas Artesanal ou a ocupar, no fim de 2024, a Lista do Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO. Os queijos que recebem o selo de QMA são feitos com leite de vaca cru, com uso de fermento natural e costumam seguir os processos tradicionais de maturação.

Apesar de poder ser produzido legalmente em todo o estado, apenas 10 regiões podem estampar em suas embalagens esse selo do Queijo Minas Artesanal. São elas: Serro, Cerrado, Araxá, Triângulo Mineiro, Canastra, Campos das Vertentes, Diamantina, Serra da Ibitipoca, Serra do Salitre e Entre Serras da Piedade ao Caraça.

Ricardo destaca também que, ao longo das edições, o evento trouxe outras regiões e tipos de queijo.

"Depois, introduzimos o queijo Alagoa e o queijo da Mantiqueira de Minas. A novidade desta edição é a implementação do queijo Cabacinha, da região do Vale do Jequitinhonha, que foi regulamentado pela inspeção sanitária recentemente. É muito importante a gente poder mostrar para o público a riqueza do nosso estado e, agora, um produto tão importante para a cultura do Vale do Jequitinhonha”, ressalta.

A votação pública elege o melhor queijo dentre as regiões mineiras expositoras no Festival do Queijo Artesanal de Minas
A votação pública elege o melhor queijo dentre as regiões mineiras expositoras no Festival do Queijo Artesanal de Minas Festival do Queijo Artesanal de Minas/ Divulgação

Pensando em integrar ainda mais o público, o festival propõe uma votação popular todos os anos. Para isso, os frequentadores experimentam um queijo de cada região, que fica exposto sem o nome dos produtores ou das cidades.

É realizada, então, uma votação que leva em conta o gosto de cada um dos votantes e o melhor queijo do evento é eleito. O resultado, segundo Ricardo, é divulgado em nome da região, e não dos responsáveis diretos pela produção do item.

 

Serviço

De quinta (12/06) a sábado (14/06), das 10h às 22h
Parque de Exposições Bolivar de Andrade - Avenida Amazonas, 602, Gameleira
Entrada gratuita mediante inscrição

*Estagiária sob supervisão da subeditora Celina Aquino

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