O universo cinematográfico de John Wick ganhou um novo capítulo em 2025 com a estreia de “Bailarina“, filme que prometia expandir ainda mais a franquia de ação. A produção, dirigida por Len Wiseman e estrelada por Ana de Armas, chegou aos cinemas com grandes expectativas, principalmente após o sucesso dos filmes anteriores protagonizados por Keanu Reeves. No entanto, o desempenho nas bilheteiras ficou aquém do esperado, levantando dúvidas sobre o futuro das histórias derivadas desse universo.
Com um orçamento estimado em 90 milhões de dólares, “Bailarina” era visto como uma aposta importante para a Lionsgate, estúdio responsável pela franquia. O filme arrecadou cerca de 24,5 milhões de dólares em seu fim de semana de estreia nos Estados Unidos, ficando atrás de títulos como “Lilo & Stitch“, que já estava em cartaz há algumas semanas. No mercado internacional, o longa somou mais 26 milhões, totalizando pouco mais de 50 milhões globalmente em seus primeiros dias.
O que explica o desempenho de “Bailarina” nas bilheteiras?
O lançamento de “Bailarina” aconteceu em meio a uma temporada de verão repleta de grandes estreias, o que aumentou a concorrência por público nos cinemas. Filmes como “Missão: Impossível — O Acerto Final” e “Premonição: Laços de sangue” dividiram a atenção dos espectadores, dificultando o destaque do derivado de John Wick. Além disso, mesmo com a participação de Keanu Reeves em cenas pontuais, o apelo do personagem principal parece ter sido um fator decisivo para o sucesso dos filmes anteriores, algo que não se repetiu com a nova protagonista. Críticos também destacaram que, embora a produção ofereça sequências de ação notáveis e boa atuação de Ana de Armas, faltou ao roteiro originalidade e uma conexão emocional mais forte com o público, contribuindo para um desempenho comercial inferior ao esperado.
O universo de John Wick pode sobreviver sem Keanu Reeves?
A presença de Keanu Reeves foi fundamental para consolidar a franquia John Wick como um fenômeno global. Desde o lançamento do primeiro filme em 2014, o ator se tornou sinônimo do personagem, impulsionando a bilheteira de cada novo capítulo. “Bailarina” marca uma tentativa de expandir o universo para além do protagonista original, mas os números iniciais sugerem que essa transição pode ser mais desafiadora do que o estúdio previa.
- O primeiro filme da franquia estreou com 14,4 milhões de dólares em 2014, mas conquistou o público ao longo do tempo.
- John Wick: Capítulo 4 alcançou a melhor abertura da série, com 73,8 milhões de dólares.
- Bailarina ficou abaixo das expectativas, mesmo com o investimento em marketing e a ligação direta ao universo original.
Quais são os próximos os para a franquia John Wick?
Apesar do desempenho abaixo do esperado de “Bailarina”, a Lionsgate já planeja outros projetos dentro do universo John Wick. Entre eles, estão um derivado focado no personagem Caine, interpretado por Donnie Yen, e uma animação sobre a famosa “tarefa impossível” de John Wick, mencionada nos filmes mas nunca mostrada em detalhes. Além disso, rumores indicam que “John Wick 5” está em desenvolvimento, com Keanu Reeves novamente no papel principal.
Para garantir a continuidade da franquia, o estúdio deve repensar estratégias, como a escolha de protagonistas e o controle de orçamento. A experiência com “Bailarina” demonstra que o público ainda associa o sucesso da saga à figura de John Wick, tornando a expansão do universo um desafio a ser superado. Novos projetos precisarão equilibrar inovação e respeito à essência que tornou a série um marco do cinema de ação.
- Monitorar a recepção dos próximos lançamentos derivados.
- Investir em roteiros que aprofundem personagens já conhecidos.
- Buscar formatos alternativos, como séries e animações, para explorar novas narrativas.
O desempenho de “Bailarina” serve como um alerta para a Lionsgate sobre os limites do universo John Wick. Embora a franquia tenha potencial para crescer, o caminho exige cautela e criatividade para manter o interesse do público, especialmente em um cenário competitivo e com tantas opções de entretenimento disponíveis em 2025.